O que os consumidores dizem sobre feiras, sacolões e mercados
A ingestão de frutas e hortaliças está abaixo do ideal no Brasil, apenas 13% dos brasileiros consomem a quantidade recomendada desses alimentos por ano – cerca de 25 vezes por semana. Entretanto, o cenário para hortifrútis não apresenta apenas aspectos negativos.
De acordo com a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), o mercado brasileiro abriu espaço para a venda desse tipo de alimento: cerca de R$ 6,5 bilhões em 2021, com estimativa de crescimento entre 10% e 15% em 2022. Além disso, uma pesquisa da Producer Marketing Association no Brasil (PMA Brasil) revelou que o consumo de frutas e hortaliças cresceu 20% durante a pandemia.
Esse cenário mostra que, embora passe por um momento de dificuldades, o mercado de hortifrútis no Brasil ainda tem muito potencial a ser explorado. Assim sendo, o Sebrae buscou verificar o que os usuários das redes sociais comentam a respeito da compra de frutas e hortaliças e da venda desses produtos em feiras, sacolões e mercados. A pesquisa buscou identificar hábitos dos consumidores, suas opiniões, suas preferências e reclamações, de modo a apresentar um panorama de como o assunto é tratado na internet.
Publicações por canal
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34,8% |
30,3% | 21,1% |
13,9% |
Gênero dos publicadores
Nuvem de palavras
Produtos mais citados
1º. fruta – 390 citações
2º. verdura – 158 citações 3º. legume – 138 citações 4º. banana – 85 citações 5º. leite – 33 citações |
6º. morango – 35 citações
7º. carne – 35 citações 8º. tomate – 26 citações 9º. brócolis – 20 citações 10º. laranja – 20 citações |
Insights para hortifrútis
As mulheres são maioria: embora com esta pesquisa não seja possível afirmar que as mulheres formem o grupo principal de consumidores de hortifrúti, elas são as que mais comentam sobre suas experiências e se interessam pela compra e pelo preparo de refeições com frutas, verduras e legumes – sendo, portanto, o público-alvo em publicidades e campanhas realizadas em redes sociais.
Frutas cortadas, picadas, descascadas e embaladas: esse formato de venda, embora esteja se tornado cada vez mais popular no comércio, ainda encontra forte resistência por grande parte dos usuários de redes sociais. Ainda que algumas pessoas apontem o benefício da prática para quem tem alguma deficiência, o sentimento geral é de que a venda desses itens gera lixo desnecessário.
Dica: Para trabalhar com a venda desses itens, será necessário, primeiramente, educar o consumidor a respeito dos benefícios do consumo de alimentos minimamente processados. A questão da sustentabilidade também precisará receber atenção, com escolhas de embalagens mais sustentáveis e aumento de práticas socioambientais como compensação.