O papel do agro brasileiro nas metas ambientais da COP 28

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O papel do agro brasileiro desponta pelo país emergir como uma potência global em conservação ambiental. Como tal, ele vem adotando uma abordagem que vai além das exigências legais, colocando-se à frente de muitos países com grandes territórios. Nosso país se destaca por proteger não apenas áreas de baixo valor econômico, mas regiões com alto potencial agrícola e ecológico. Esse é um compromisso visível na manutenção de vastas áreas protegidas que contribuem significativamente para o equilíbrio ecológico global. Este enfoque integrado entre a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais reflete uma estratégia fundamental para enfrentar os desafios climáticos contemporâneos.

A liderança brasileira em conservação é exemplificada por suas políticas e práticas que garantem que cerca de 30% do território nacional seja composto por unidades de conservação e terras indígenas. Essas áreas, que totalizam mais de 260 milhões de hectares, não apenas protegem a biodiversidade rica do país, mas também são fundamentais para a sobrevivência de comunidades indígenas e a manutenção de serviços ecossistêmicos críticos. A abordagem do Brasil é um modelo exemplar de como a conservação pode alinhar-se com os objetivos de desenvolvimento sustentável e econômico.

Preservação ativa por meio do agro brasileiro

No Brasil, a preservação ambiental não se limita apenas às áreas oficialmente protegidas. O agronegócio brasileiro desempenha um papel essencial, preservando uma vasta extensão de 218 milhões de hectares, ou seja, 26% do território nacional. Essa preservação é tanto uma exigência legal quanto uma prática de sustentabilidade, que inclui a manutenção de reservas legais e áreas de preservação permanente. Além disso, essas áreas representam um valor patrimonial estimado em quase R$ 4 trilhões, destacando o agronegócio como um setor vital não apenas para a economia, mas também para o meio ambiente.

Principais impactos do agronegócio brasileiro nas metas ambientais da COP 28:

  • Eliminação do desmatamento até 2030.
  • Expansão e inovação em biocombustíveis.
  • Práticas agrícolas sustentáveis e resilientes.
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