O Brasil possui vastas áreas de pastagens essenciais para a economia agrícola, segundo um estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG), de 2022, o Brasil tem aproximadamente 170 milhões de hectares de pastagens, dos quais 41% apresentam médio vigor vegetativo, com sinais de degradação intermediária, e 21% apresentam baixo vigor vegetativo, indicando degradação severa. Essas áreas, quando degradadas, resultam em perda de produtividade e aumento da erosão do solo. Além disso, a diminuição da biodiversidade e maiores emissões de gases de efeito estufa são consequências graves. Recuperar áreas degradadas oferece grande potencial para aumentar a produtividade agrícola e promover a sustentabilidade ambiental. Sendo assim, a adoção de práticas de manejo sustentável pode transformar áreas improdutivas em solos férteis e produtivos.
Potencial de recuperação das pastagens degradadas
A recuperação de áreas degradadas aumenta a capacidade de suporte das pastagens, reduzindo, assim, a necessidade de abrir novas áreas para pastagem. Consequentemente, isso ajuda a conservar ecossistemas naturais. Além disso, técnicas como a rotação de pastagens, adubação verde e correção da fertilidade do solo são essenciais. Esses métodos, por sua vez, promovem a recuperação do solo, melhorando, portanto, sua produtividade e sustentabilidade.
Aqui estão algumas das principais técnicas de manejo sustentável do solo para pastagem:
- Recuperação de áreas degradadas.
- Rotação de pastagens/manejo de pastejo rotacionado.
- Uso de fertilizantes orgânicos e adubação verde.
- Plantio direto.
- Implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).