Doces de Pelotas

Rio Grande do Sul Doces Indicação de Procedência calendar_month

Os doces de Pelotas surgem da estreita ligação cultural entre Portugal e o Brasil, onde os imigrantes europeus trouxeram receitas de doces finos de confeitaria e de frutas, que aqui se “aculturaram”. Os doces de Pelotas passaram a ser parte da economia e tradição local, e que hoje fazem parte da identidade da cidade e das heranças de sua população.

PRODUTO

Nenhum doce tradicional de confeitaria de Pelotas utiliza leite condensado. A base das receitas destes produtos, vindas de Portugal, foi mantida, com base de ovos e açúcar. As transformações ocorridas no decorrer do tempo agregaram ainda mais qualidade e valor aos produtos. Seus doces não são requintados e o método de preparo e os cuidados herdados desde a produção na Europa fazem com que esses produtos sejam considerados joias a serem apreciadas pelos mais apurados paladares. Na Indicação de Procedência de Pelotas está autorizada a produção dos seguintes doces: Bem casado, Quindim, Ninho, Camafeu, Olho-de-sogra, Pastel de Santa Clara, Papo de Anjo, Fatias de Braga, Trouxas de Ovos, Queijadinha, Broinha de Coco, Beijinho de Coco, Amanteigado, doces cristalizados de frutas.

TERRITÓRIO

Localizado na região sul do Rio Grande do Sul, Pelotas é um município muito antigo, com um acervo arquitetônico belíssimo, onde casarões e sobrados de estilo português remontam a rica época do ciclo do charque, onde os doces tradicionais de confeitaria eram servidos nos banquetes oferecidos pelos barões do charque. Com clima subtropical úmido ou temperado, a cidade possui uma hidrografia bem diversa e abundante, conferindo uma elevada umidade relativa do ar o ano todo. Sua temperatura média é de 17.5°C, sendo que em seu período mais quente (janeiro) essa média sobe para 23°C. Esse clima possibilitou a maior produção de pêssegos para a indústria de conservas do País.

Conteúdo original e demais observações aqui.

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