A exportação de mel é uma oportunidade crescente para o setor apícola brasileiro. O Brasil ocupa a oitava posição na produção mundial de mel, mas ainda explora apenas 15% do seu potencial melífero. Além disso, a demanda internacional está em alta. Por isso, compreender os desafios e oportunidades desse mercado pode gerar bons resultados para os apicultores.
Porém, para entrar nesse mercado, é necessário atender a uma série de requisitos. Regulamentações, certificações e estratégias de comércio exterior são fundamentais para garantir competitividade. Dessa forma, os produtores podem agregar valor ao seu mel e acessar mercados exigentes, como Estados Unidos e União Europeia.
Potencial da exportação de mel brasileiro
O Brasil registrou um recorde na produção de mel em 2023, atingindo 64,1 mil toneladas. No entanto, a exportação ainda pode crescer. Atualmente, os principais compradores do mel brasileiro são os Estados Unidos (78% das exportações), Canadá (11%) e Alemanha (6%).
Apesar do potencial, a competitividade depende de fatores como qualidade, certificação e logística eficiente. Além disso, o preço do mel varia conforme a valorização do dólar e as demandas do mercado internacional. A obtenção de certificações como orgânico e Fair Trade pode ampliar as oportunidades para os apicultores brasileiros.
Como exportar mel para mercados internacionais
Para expandir as exportações, os produtores precisam seguir alguns passos essenciais:
- Planejamento para internacionalização: Definir estratégias de venda, público-alvo e análise de concorrência.
- Cumprimento das exigências sanitárias: Obtenção de documentos como Certificado Sanitário Nacional (CSN) e Certificado Sanitário Internacional (CSI).
- Logística e certificações: Aderir a certificações que garantem acesso a mercados mais exigentes e buscar eficiência na distribuição.