A cajuína, tradicional bebida do Nordeste brasileiro, vem ganhando espaço para se tornar muito mais do que uma bebida típica regional. Ela vem sendo exportada para outros estados e para o exterior, configurando uma oportunidade para grandes e pequenos produtores. Para aproveitar essa oportunidade, é importante conhecer o mercado dessa bebida, suas raízes, assim como dicas e estratégias voltadas ao preparo, à distribuição e à comercialização, além de garantir que o produto final tenha a qualidade e sabores desejados.
Patrimônio cultural e relevância econômica da cajuína
Por conta do seu caráter tradicional e sua importância no contexto alimentício nordestino, hoje a cajuína é patrimônio cultural brasileiro. Além disso, tem papel relevante na economia do Piauí, movimentando aproximadamente R$ 70 milhões e gerando cerca de 37 mil empregos.
- A produção da cajuína ganhou destaque nos últimos anos. Os estados nordestinos são os principais produtores: em primeiro lugar, está o Ceará como o maior produtor de caju do país e o Piauí com mais de 3 mil produtores de cajuína.
- Com base no Comex Stat, a exportação da cajuína do estado do Ceará movimentou cerca de US$20 milhões entre os anos de 2019 e 2020. Ao passo que, seus principais consumidores são os Estados Unidos e a França. Estes, somados apresentam um consumo de mais de US$ 15 milhões (76% do faturamento total).
Neste conteúdo, você conhecerá melhor as oportunidades de produzir e comercializar a cajuína, além de saber mais sobre as melhores práticas de fabricação, os aspectos técnicos e as inovações!